Sinceramente teu
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    SINCERAMENTE TEU

 
  1. SINCERAMENTE TEU
  2. EU ME DOU BEM COM TODO O
    MUNDO
  3. CANTARES
  4. BARQUINHO DE PAPEL
  5. NÃO FAÇO MAIS DO QUE PENSAR
    EM TI
  6. FIESTA
  7. CADA QUAL COM SUA MANIA
  8. DE VEZ EM QUANDO A VIDA
  9. UMA MULHER NUA E NO ESCURO
  10. AQUELLAS PEQUEÑAS COSAS
  11. PARA LA LIBERTAD
4'12"
2'09"

3'14"
3'01"
3'08"

2'25"
5'36"
3'29"
3'45"
2'17"
2'49"

1986 La Musaraña información del disco
Letras de Joan Manuel Serrat, a excepción de los temas
3º (A.Machado y J.M.Serrat), 9º (Mario Benedetti) y 11º (Miguel Hernández)
Versiones al portugués por Santiago Kovadoff
Dirección Musical: Ricard Miralles

 

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Sinceramente teu

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
Canta Joan Manuel Serrat con Maria Bethania

 
Não escolhas só uma fatia me aceita como eu me dou inteira e tal como sou não se engane à luz do dia. Sou sinceramente tua mas não quero ir, meu amor, pela tua vida de visita vestida para a ocasião. Preferiria com o tempo me reconhecer sem rubor. Conta ao teu coração que existe sempre uma razão escondida em cada gesto. Por detrás ou pela frente cada qual é diferente cada um tem seu defeito. Nunca é triste a verdade, o que ela não tem é jeito. Y no es prudente ir camuflado eternamente por ahí. Ni por estar junto a ti ni para ir a ningún lado. No me pidas que no piense en voz alta, por mi bien, ni que me suba a un taburete, si quieres, probaré a crecer. Es insufrible ver que lloras y yo no tengo nada que hacer. Cuéntale a tu corazón que existe siempre una razón escondida en cada gesto. Del derecho y del revés, uno sólo es lo que es y anda siempre con lo puesto. Nunca é triste a verdade, o que ela não tem é jeito.

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Eu me dou bem com todo o mundo

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
 
Eu me dou bem mesmo com todo o mundo nisso meu pai pode ficar tranquilo ele me confiou o seu dinheiro e eu me encarrego dos gastos do asilo. Com a minha mulher quando nos vemos nunca temos a menor tensão ela se encarrega da comida das crianças e eu lhe dou a mesada pra alimentaçao. Não sei então como é que o senhor sai por ai falando tanta mentira de mim. Meu patrão nunca tem queixa nenhuma o que ele diz é o meu pensamento sempre disfarço as suas mentiras e ele me arranja mais um aumento. Aos subordinados eu sei tratar com a mão esquerda, os chamo camaradas. Eles vão dizendo que eu sou muito legal e em troca, não me pedem nunca nada. Não me entra na cabeça isto é mesmo o fim o que escrevem no banheiro sobre mim. Eu me dou bem com as autoridades. Jamais com elas uso nomes duros. Eu lhes aceito suas barbaridades e elas tomam conta dos meus juros. E nas questões espirituais com as batinas a relação é fraterna eu finacio seus bens temporais e elas tramitam minha salvação eterna. Eu não sei como é que nesta comunidade alguém pode duvidar de minha moralidade.

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Cantares

Textos de Antonio Machado y J.M. Serrat - Música de J.M. Serrat
Canta Joan Manuel Serrat con Fagner

 
Todo pasa y todo queda, pero lo nuestro es pasar, pasar haciendo caminos, caminos sobre la mar. Nunca perseguí la gloria, ni dejar en la memoria de los hombres mi canción. Yo amo los mundos sutiles, ingrávidos y gentiles, como pompas de jabón. Me gusta verlos pintarse de sol y grana, volar bajo el cielo azul, temblar subitamente y quebrarse. Nunca perseguí la gloria... Caminante, son tus huellas el camino y nada más. Caminante, no hay camino. Se hace camino al andar. Al andar se hace camino y al volver la vista atrás se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar. Caminante, no hay camino sino estelas en la mar. Hace algún tiempo en ese lugar donde hoy los bosques se visten de espinos se oyó la voz de un poeta gritar: «Caminante no hay camino, se hace camino al andar...» golpe a golpe, verso a verso... Murió el poeta lejos del hogar. Le cubre el polvo de un país vecino. Al alejarse le vieron llorar. «Caminante no hay camino, se hace camino al andar...» golpe a golpe, verso a verso... Cuando el jilguero no puede cantar. Cuando el poeta es un peregrino. Cuando de nada nos sirve rezar. «Caminante no hay camino, se hace camino al andar...» golpe a golpe, verso a verso.

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Barquinho de papel

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
 
Barquinho de papel sem nome, sem patrão e sem bandeira navegando sem timão por onde a corrente queira. Aventureiro audaz. Pirata de papel quadriculado que minha mão, sem passado, deitou à beira dum canal. Quando o canal era um rio. Quando o tanque era o mar e navegar era brincar com o vento. Era um sorriso em tempo fugindo bem feliz de país em país entre a escola e minha casa. Depois o tempo passa e você esquece aquele barquinho de papel. Barquinho de papel em que estranho areal estão encalhados teu sorriso e meu passado vestidos de colegial. Quando o canal era um rio. Quando o tanque era o mar e navegar era brincar com o vento. Era um sorriso em tempo.

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Não faço mais do que pensar em ti

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
Canta Joan Manuel Serrat con Gal Costa

 
Não faço mais do que pensar em ti para te agradar e pra que todos vejam peguei papel e lápis e espalhei flores do teu amor sobre a mesa. Queria uma canção e me perdi num monte de palavras muito frias. Não faço mais do que pensar em ti mais nada acontece há dias. Acendo um cigarro, já é demais. Um dia desses acaba meu drama. Eu deveria parar de fumar com essa tosse que me dá ao sair da cama. Busquei, olhando o céu, inspiração e fiquei pendurado nas alturas. Até que no teto não iria nada mal outra mão de pintura. Olhei pela janela e fugi com uma menina de bicicleta e olhei prum vizinho que também coçava, como eu, sua cabeça. Não faço mais do que pensar em ti e o que eu mais gosto é de fazer poesia mas hoje as musas nem olharam para mim. Talvez voltem algum dia.

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Fiesta

Letra y Música de J.M. Serrat
 
Gloria a Dios en las alturas, recogieron las basuras de mi calle, ayer a oscuras y hoy sembrada de bombillas. Y colgaron de un cordel de esquina a esquina un cartel y banderas de papel lilas, rojas y amarillas. Y al darles el sol la espalda revolotean las faldas bajo un manto de guirnaldas para que el cielo no vea, en la noche de San Juan, cómo comparten su pan, su mujer y su galán, gentes de cien mil raleas. Apurad que allí os espero si queréis venir pues cae la noche y ya se van nuestras miserias a dormir. Vamos subiendo la cuesta que arriba mi calle se vistió de fiesta. Hoy el noble y el villano, el prohombre y el gusano bailan y se dan la mano sin importarles la facha. Juntos los encuentra el sol a la sombra de un farol empapados en alcohol magreando a una muchacha. Y con la resaca a cuestas vuelve el pobre a su pobreza, vuelve el rico a su riqueza y el señor cura a sus misas. Se despertó el bien y el mal la zorra pobre al portal la zorra rica al rosal y el avaro a las divisas. Se acabó, que el sol nos dice que llegó el final. Por una noche se olvidó que cada uno es cada cual. Vamos bajando la cuesta que arriba en mi calle se acabó la fiesta.

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Cada qual com sua mania

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
Canta Joan Manuel Serrat con Caetano Veloso

 
Cada qual com sua mania o gosto não se discute. Artefatos, bestas, homens e mulheres cada um é como é cada um é cada qual e se manda pela escada como quer. Mas se tiver que escolher, sou partidário das vozes vivas da rua mais que do dicionário. E gosto mais do bairros que do centro da cidade e dos artesãos mais que da feitoria. Da razão que da força, do instinto que da urbanidade e dos indios que do Sétimo de cavalaria. Prefiro os caminhos às fronteiras e uma borboleta ao Rockefeller Center e o faroleiro de Capdepera aos vigias de Ocidente. Prefiro querer a poder. Tatear a pisar. Amar a querer. Pegar a pedir. Dançar a desfilar e desfrutar a medir. Prefiro voar a correr. Fazer a pensar. Beijar a brigar. Ganhar a perder. Mais do que tudo, sou partidário de viver. Cada qual com sua mania o gosto não se discute. Artefatos, bestas, homens e mulheres cada um é como é cada um é cada qual e se manda pela escada como quer. Mas se tiver que escolher, prefiro um bombeiro a um bombardeiro e um suspiro a um vampiro. Crescer a sossegar, prefiro a carne ao metal e tua casinha a um castelo. A pinta de tua cara à pinacoteca nacional e a revolução aos pesadelos. Prefiro o tempo ao ouro, a vida ao sonho, o cão a coleira, as nozes ao ruido e o sabio por conhecer aos malucos conhecidos. Prefiro querer a poder. Tatear a pisar. Amar a querer. Pegar a pedir. Dançar a desfilar e desfrutar a medir. Prefiro voar a correr. Fazer a pensar. Beijar a brigar. Ganhar a perder. Mais do que tudo, sou partidário de viver.

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De vez em quando a vida

Letra y Música de J.M. Serrat - Versión de Santiago Kovadoff
 
De vez em quando a vida beija nossa boca e em cores se espalha que nem atlas. Nos passeia pelas ruas em carroça e nos sentimos em boas mãos. Se faz à nossa medida e gruda ao nosso passo e tira um coelho da velha cartola e somos como crianças quando saem da escola. De vez em quando a vida toma comigo café e está tão bonita que gosto de vê-la. Solta o cabelo e me pede pra sair com ela à cena. De vez em quando a vida se oferece nua e nos brinda um sonho tão delicado que é preciso ter cuidado pra não quebrar o feitiço. De vez em quando a vida afina o seu pincel. Arrepia nossa pele e faltam palavras prá dizer o que oferece aos que sabem usá-la. De vez em quando a vida brinca com a gente e acordamos sem saber o que se passa chupando palito, sentados, acima de uma cabaça.

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Una mulher nua e no escuro

Letra de Mario Benedetti - Música de J.M. Serrat
Versión de Santiago Kovadoff

 
Uma mulher nua e no escuro tem uma claridade que nos abraça de jeito que se ocorre uma tristeza um corte de luz ou uma noite sem lua é conveniente e até imprescindível ter à mão uma mulher nua. Uma mulher nua e no escuro provoca até um clarão que dá confiança então o calendário tira férias vibram no seu canto as teias d'aranha e os olhos felizes e felinos olham e de olhar nunca se cansam. Uma mulher nua e no escuro é uma vocação pras nossas mãos para os lábios é quase um destino e para o coração é um abalo uma mulher nua é um enigma e sempre é uma festa decifrá-lo. Uma mulher nua e no escuro dá vida a uma luz própia e nos acende o céu da boca se transforma em céu e é uma glória não ser inocente uma mulher querida ou vislumbrada dissipa aos menos uma vez a morte. Uma mulher nua e no escuro tem uma claridade que nos abraça de jeito que se ocorre uma tristeza um corte de luz ou uma noite sem lua é conveniente e até imprescindível ter à mão uma mulher nua.

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Aquellas pequeñas cosas

Letra y Música de J.M. Serrat
Canta Joan Manuel Serrat con Toquinho

 
Uno se cree que las mató el tiempo y la ausencia. Pero su tren vendió boleto de ida y vuelta. Son aquellas pequeñas cosas, que nos dejó un tiempo de rosas en un rincón, en un papel o en un cajón. Como un ladrón te acechan detrás de la puerta. Te tienen tan a su merced como hojas muertas que el viento arrastra allá o aquí... Que te sonríen tristes y nos hacen que lloremos cuando nadie nos ve.

 
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Para la libertad

Poema de Miguel Hernández - Música de J.M. Serrat
 
Para la libertad sangro, lucho y pervivo. Para la libertad, mis ojos y mis manos, como un árbol carnal, generoso y cautivo, doy a los cirujanos. Para la libertad siento más corazones que arenas en mi pecho. Dan espumas mis venas y entro en los hospitales y entro en los algodones como en las azucenas. Porque donde unas cuencas vacías amanezcan, ella pondrá dos piedras de futura mirada y hará que nuevos brazos y nuevas piernas crezcan en la carne talada. Retoñarán aladas de savia sin otoño, reliquias de mi cuerpo que pierdo en cada herida. Porque soy como el árbol talado, que retoño y aún tengo la vida.


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Letras de las canciones: Joan Manuel Serrat, excepto «Cantares» (Antonio Machado y J.M. Serrat), «Uma mulher nua e no escuro» (Mario Benedetti) y «Para la libertad» (Miguel Hernández)

Música de las canciones: Joan Manuel Serrat

Arreglos y Dirección musical: Ricard Miralles

Versiones al portugués: Santiago Kovadoff

Artistas invitados:

  • Maria Bethania en «Sinceramente teu»
  • Fagner en «Cantares», cedido por Discos CBS Ind. e Com. Ltda.
  • Gal Costa en «Não faço mais do que pensar em ti»
  • Caetano Veloso en «Cada qual com sua mania», cedido por Polygram Discos Ltda.
  • Toquinho en «Aquellas pequeñas cosas», cedido por Barclay Discos Ltda.
Cuarteto Ritmo:
  • Piano: Ricard Miralles
  • Guitarras: José A. Cubero
  • Bajo: Jordi Clua
  • Batería: Francesc Rabassa
Otros músicos:
  • En «Não faço mais do que pensar em ti»: Nico Assumpçao (bajo), Ricard Silveirs (guitarra) y Carlinhos Bala (batería)
  • En «De vez em quando a vida» y «Cada qual com sua mania»: Josep Maria Bardagi (guitarra)
  • En «Aquellas pequeñas cosas»: Toquinho (sólo de guitarra)
Compañía Discográfica: Ariola

Referencia del LP: U 208.030 - Dep. Legal M. 31.572/1986

Grabación: En los Estudios RCA de Brasil

Técnico de Grabación: Dalton Rieffel

Mezclas: Juan Vinader

Supervisión de la voz en portugués para J.M. Serrat: Paulo Massadas

Coordinación de Producción: Cecilia Mac Dowell

Portada y diseño: Elifas Andreato

Fotografías de portada: Ivan Klingen

Fotografías de interior: Sergio Pagano

Arte Final: Arte Oficio/Alexandre Huzak

Agradecimientos: Al personal de mantenimiento del Estudio RCA Brasil, Abd Chaffar Hammury, Ricardo Luppi y Walker Caputo de Souza

 


 
 

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